sábado, 7 de maio de 2016

Solnado, presente!...


Quando o Portugal que estudei na Primária e no Secundário começou a "desfazer-se", as autoridades foram ver a minha idade e chamaram-me para a tropa ("cumprir o serviço militar") que, contrariado, tive que "cumprir" ... Sem passar de Lisboa e arredores... Apesar da guerra, do "terrorismo", dizia-se. Mas, tudo somado, à distância, a coisa não passou do que, em paz, se poderia chamar agora "tempo livre" - mal pago ... Mas divertido, apetece sublinhar. No meu caso pessoal, divertido pela envolvência: promovido a uma espécie de "ajudante de campo" de brigadeiros e outros oficiais "na reserva"...

Deu para perceber: tropa sem armas, é reserva e reserva sem nada para fazer é o esforço da invenção diária do... do a fazer ... Cómico, sobretudo para os que cumpriam o, na altura, dito obrigatório. E liam nos jornais as guerras dos outros. E ouviam, ouviram Solnado a fazer de ... de soldado. Solnado que aqui se lembra à frente das forças do riso, que se homenageia - no ridículo das guerras. Guerras que agora não temos, a não ser para, se necessário, ter a coragem de apelar à inteligência que, apesar de tudo, falta a muitos - donos do(s) negócio(s) das armas que dizem ser coisa rentável ...

E conclui-se o paleio com esta banalidade: os seres humanos amam-se. Os que não se amam são os negociantes infiltrados que, na circunstância, sempre aparecem - inventores de filosofias que, mais do que à guerra das ideias, às batalhas que matam e "produzem" heróis ... na defesa de contas bancárias em lugares incertos ... Em cofres fortes, bem fortes, à prova de bala, inclusive. Às vezes, mal o sol é nado ...


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