quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

TROCA DE GALHARDETES (132) - Na Natureza pouco se crê ...

Nunca fui filiado (a não ser no Benfica, enquanto não tomei consciência de que, no campo, não conseguia ver o jogo), nunca, em nada ( Minto: fui, sou e tentarei ser sempre sócio do Sport Lisboa e Águias do Dominguizo, mas apenas por simpatia: não sei se, quando joga (se joga), é bom ou já foi ... ZERO!)

Isto para reafirmar que, politicamente, assisto aos jogos, mas não entro em jogadas, mesmo que nunca o tentassem ser: JOGADAS.

O texto que se segue publico-o na mesma linha: chega-me directamente de Goa, com verdades para chacun. Não sei se nele se notam mais ou menos caneladas, mas, como gosto dos "fiscais de linha", lá vai ...

Que, no fim, ganhe o melhor sem irritações. Isso é que é importante. Para já, tenho na família DE SEM PRE GO. Sabiam? Já viu passar vários "filósofos".Aguardo. Aposto que ninguém (então agora), ninguém vai comentar ...

Lá vai crónica acabada de receber das proximidades do rio Mandovi:



(Antunes Ferreira, que é um simpático, mas ninguém é perfeito)





VALE MESMO A PENA LER...  Delícias (Carlos Carvalhas, 8 de Fev. de 2016)                                                                                                                                                                                                  "Ouvir ou ler um Rodrigues dos Santos, um Miguel Sousa Tavares e tantos outros sobre o Défice Estrutural , de que não fazem a mínima ideia de como se calcula , do que significa , nem do seu valor para avaliar a justeza de uma política é uma delícia. São categóricos . A ignorância é sempre atrevida e ainda mais quando estamos perante comentadores sobranceiros com desmesurado ego e arraigados preconceitos de classe .
Durante muito tempo estivemos sozinhos a afirmar que os critérios de Maastricht , não tinham qualquer valor científico , até ao dia em que um Comissário europeu afirmou claramente que os critérios de Maastricht eram "estúpidos.".. Hoje sabemos melhor como foram calculados e impostos pela a Alemanha que não era a da Srª Merkel  Pode ser que ainda se venha a verificar com o dito défice estrutural o que sucedeu com os critérios de Maastricht e então teremos os mesmos comentadores a fazerem coro com os que sempre afirmaram que tal défice é de calculo difícil , subjetivo logo conferindo poderes discricionários a quem o avalia em Bruxelas e podendo ser objectivamente um travão ao crescimento económico. E nem nos estamos a referir ao défice virtuoso de Miguel Cadilhe ... Outras delícias são as que se referem à classe média e à austeridade. Com a mesma ligeireza dizem uns que afinal a carga fiscal do novo Orçamento sobrecarrega a classe média . A abstracção " classe média " mete no mesmo saco sujeitos com rendimentos muito diferentes Mais acertado seria falar em camadas médias e é uma evidência que este Orçamento embora de forma imperfeita desagrava fiscalmente a maioria das camadas médias. O mesmo diremos daqueles que afirmam que a austeridade se mantém . As políticas do anterior governo não foram políticas de austeridade , mas sim políticas de concentração de riqueza , como sempre afirmámos e os dados sobre a distribuição do Rendimento Nacional o confirmam . No Expresso , o jornalista Santos Guerreiro que não confundo com outros do mesmo Jornal cujo ego e atrevimento também estão na razão direta da santa ignorância , afirmou este fim de semana : "Os Orçamentos do PSD/CDS quase não tinham medidas desfavoráveis às empresas , este quase não tem medidas favoráveis , a austeridade recaia sobre o Estado, agora transfere o peso para os privados o outro resignava-se ao empobrecimento este revolta-se mas ilogicamente " Não Pedro Santos Guerreiro . Deixe-se de abstracções e vá ao concreto. A dita austeridade não recaia sobre o Estado mas sobre os contribuintes , sobre os reformados sobre os utentes do Serviço Nacional de Saúde , sobre a Escola Publica , alunos e professores , sobre os trabalhadores sobre o património público , edifícios pontes escolas hospitais que viram investimentos de conservação adiados e que agora se pagam com língua de palmo. Agora a dita austeridade no essencial também não recai sobre os privados mas sobre alguns privados , os que mais têm lucrado com a crise e com as medidas ditas de austeridade mas na realidade de concentração de riqueza . Também não é verdade que o anterior governo se resignava ao empobrecimento. Não . O anterior governo promoveu-a porque esteve ao serviço dos grandes interesses e como a manta era curta ... Quem tem estado a pagar o desendividamento e a capitalização da banca e a dívida contraída para esse fim ? Esta de que o anterior governo se resignou , coitado, ao empobrecimento não lembra ao .. Já se esqueceram da carta de demissão de Gaspar... Seria este o Orçamento desejável .? Não . Este é um Orçamento contraditório e que fica aquém do que era possível mesmo na lógica da U.E. Na correção da distribuição do Rendimento Nacional com impulso no aumento da produção e da produtividade sem atingir o défice podia -se e devia-se ter ido mais longe. Um exemplo : podia-se aumentar 50 % , 60 % as ajudas aos pequenos agricultores cortando um pouco , repito um pouco nos fartos subsídios dados aos grandes , podia-se fazer pagar de forma indireta às gasolineiras mais de metade da subida e estabelecer preços especiais para a indústria e para os transportadores em fretes de exportação sem burocracias...  No entanto, é para nós uma evidência que com este Tratado Orçamental , com esta dívida , com o Euro e com esta correlação de forças a nível da UE a colonização do país vai continuar . A esta conclusão irão chegar cada vez mais portugueses e agentes políticos designadamente dentro do PS e não só . Quantos mais e mais rapidamente melhor para o povo e o país."

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