sábado, 13 de fevereiro de 2016

SARLs - e é se queres ...


Quem aqui escreve e por aqui anda e LÊ (mesmo!) o que se escreve, percebe, quer goste, quer não, que nada adianta NADA: melhor, desabafa, mas não modifica o mundo, nem sequer dá contributo significativo para que isso aconteça: ESCREVE.




De resto, valha a verdade, não há relato de paraísos:

a União Soviética  (enquanto assim se chamou e alguns adoravam)  não deu notícia disso, quando, ao vivo, a "observei";

a China, se Macau, agora, é amostra, o que aprecia é o capital que por lá circula, o resto é conversa (todos os dias a leio e ...);

Angola, ao que se sabe, é livre, mas não pode "sair à noite";

Moçambique é, tenta ser, o que é a África do Sul, que ainda não percebi bem o que é ... além de tentativa de ser British ... em que se caminha pela esquerda - na rua ...

nos Estados Unidos da América, teoricamente, pode dizer-se o que se quer, mas, quando o sol se põe, por exemplo, Nova Iorque, é um perigo. E assim por diante.

Resta-nos, quiçá, alguma ilha no Pacífico, mas, aí está: SOLIDÃO. Aliás, no geral, repare-se, quase ninguém fala em LIBERDADE, mas enche a boca com liberdadeS.

Donde, vendo bem, o que se tem que "medir", para estabilizar, é qual é a liberdade que nos interessa mais: a de dizer, a de conviver, a de tudo ler e ver sem medo do vizinho, e assim por diante ...

Eu acho que a liberdade está, teoricamente, condensada na premiada frase de um americano, que, há umas dezenas de anos, foi distinguido por quem não achou melhor do que isto:

OS DIREITOS DO TEU DEDO TERMINAM ONDE COMEÇA O MEU NARIZ, que lixou tudo ... Em todas as latitudes, a todos os teóricos, que se fossem os que lêem a ruadojardim7, que tem um banco onde se exercita a discordância ... ainda estava tudo quase bem, penso eu. Mas não: "existimos" assim-assim, e viva o velho ... Nalguns casos, a escrever como aqui fica se tenta, mas sempre no limite do "és um fascista, és um comunista, és um social qualquer coisa", mas pouco mais...

Entre vizinhos talvez, dirão. NÃO! Há sempre uma "ovelha ranhosa" que lixa tudo ...

Inventaram, entretanto, a propriedade horizontal para ver se dava ... Qual história: o quero, posso e mando espreita, espreita sempre ...

Pergunte-se ao chinês médio como é que se VIVE na China. Ausculte-se para saber se um americano gostaria de viver à chinesa ... E vice-versa. E pense-se na liberdade que se diz ter.

No fundo, somos todos SARLs - na acção. Só o pensar não tem código. Na ruadojardim7 (presunção), a propósito, tenta(m)-se liberdade(s) ... Mas ... mas, às vezes (não se nega) tem um p. o p., que não é um género musical ... Genial é, será, finalmente, o descobridor do tempo a haver ... Se houver.

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