P'rá História de Santo António dos Cavaleiros - hoje VILA

A memória dos homens é curta, a política tem dias, a posteridade tem exigências. Santo António dos Cavaleiros, hoje vila, começou, como todas as autarquias perdidas no tempo, por ser um simples lugar, um lugar onde alguém construiu uma casa, onde depois apareceu outra e depois outra, às vezes, a uma velocidade tal que nem chegou a ser conhecido como aldeia e foi logo, ou quase, "promovido a vila". É o caso de Santo António dos Cavaleiros, cuja história inicial teve logo quem, da matéria sendo estudioso, a fixou (o escritor Pinharanda Gomes).

Mas algo falta, antes que os políticos venham dizer que foram eles: fixar quatro ou cinco nomes que aí por volta de 1960 e poucos, "arrancaram", apoiados nos dinheiros do Banco Borges & Irmão, com aquela que, como sempre acontece, começou por ser um modesto lugar para hoje crescer vila,VILA, com a população que lhe compete enquanto tal, creio.

Para a posteridade, o essencial, aqui, onde as mensagens entram por ordem cronológica e antes que a "porca" deturpe tudo, em nome sabe-se lá de quê ...

SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS, a quatro quilómetros de Lisboa e a onze do Marquês de Pombal, é o que é, não porque os políticos o inventaram por questões partidárias, mas, talvez por razões económicas consequentes ...

Fixe-se o nome de quem venceu barreiras e merece, no mínimo, placa pública que o assinale:

Eng. M.J. Monteiro de Barros

Eng. Brasão Farinha

Eng. A. Jardine Neto

Arq. Reaes Pinto

Eng. Ferreira de Almeida

e, já agora, o do Arq. Gonçalo Teles, "inspirador" dos espaços verdes envolventes.

Exmos Autarcas locais, digam de vossa justiça. A continuidade é importante - se não esquecer as origens. Cumpram-se. Numa eventual simples pedra em local próprio e bem visível da hoje vila de Santo António dos Cavaleiros - que esteve para ser Santo António do Lumiar, por força da sua proximidade a Lisboa.