domingo, 18 de outubro de 2015

Nota de banco (21)

Por razões que pouco interessam ao facto, estive presente numa reunião dos quadros técnicos especializados que, no fundo, definiram o que, na altura, estava em cima dos estiradores: que tipo de habitações deveria ter a que, mais tarde, viria a ser, no concelho de Loures, a hoje vila de SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS, e dava-se como exemplo, justamente, a rua mostrada na imagem.
E a ideia prevalecente era esta:
de um lado, habitações com acabamentos (e, naturalmente, preços a condizer) para o nível social
de "um polícia", por exemplo, e, do outro, habitações do nível social de um médico
- DE TAL MODO QUE, NO FUTURO, OS FILHOS DO NÍVEL SOCIAL DOS "POLÍCIAS",
BRINCASSEM COM OS FILHOS DOS EVENTUAIS "MÉDICOS".

Passaram-se, entretanto, dezenas de anos, e ... e, analisados, "a olho nú", os perfis das pessoas que habitam a zona, verifica-se que, no fundo, os técnicos da empresa construtora "viram bem, anteciparam bem" e a harmonia social, não sendo eufórica, está conforme o pensado.
E, nesse aspecto, nada parece haver a dizer. A não ser que PORTUGAL é o que é ... Porque sim : no caso, construído à volta dos castelos que defendiam a soberania.

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