quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Tempos modernos ou uma homenagem a Charlot? O candeeiro


A situação data dos anos sessenta do século passado e prende-se com haver ou não haver um candeeiroo público em determinada zona urbana da periferia de Lisboa (concelho de Loures) conhecem?

Pois bem: 2015. Haverá! Mas (e isso é que remete para Charlie Chaplin e os seus Tempos Modernos), em síntese, a história é esta:

1. Vai p'ra uns cinco anos, alguém alertou uma Junta de Freguesia local para a necessidade de maior iluminação pública em determinada zona, "claramente" desfalcada de luz nocturna.

2. Passado relativamente pouco tempo a autarquia em causa disse que sim, que faltava luz e terá comunicado o facto à entidade responsável.

3. A entidade responsável nunca disse, nem fez nada ... até que, consta, após insistência da autarquia local, apareceu ...

4. Apareceram dois senhores que abriram uma vala e que, perguntados, disseram ser para ali colocarem um candeeiro (de 4 metros de altura, precisaram). Acontece que, de seguida,  duas horas passadas, fecharam o buraco e foram-se embora ...

5. Decorrida cerca de uma semana voltaram ... para abrir, de novo, o buraco, mas, desta feita, para colocaram uma espécie de fita isoladora por cima (uma espécie de preservativo vermelho) da qual é suposto passar a ligação ao candeeiro a haver ...

6. Para instalar o qual, espera-se agora, há-de aparecer alguém...

7. Ignora-se ainda quem vai experimentar e se vai acender à primeira ...

8. A população espera que, finalmente, pelo menos ali, se faça luz ...
   

E assim estamos no Países, nas Localidades, nas Propriedades Verticais e       Horizontais, em todo o lado e nas mais diversas circunstâncias, mas muito admirados com certo tipo de desemprego. E de desgoverno.

Tempos Modernos. 

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