terça-feira, 25 de agosto de 2015

Quando, em Paris (1963), após o trabalho, fui, com o sr. engenheiro, ver bailado

Foi assim: o sr. engenheiro gostava muito de bailado, não sei se pelo facto de ser casado com uma professora de dança, se porque sim ... Certo é que fomos a Paris, em serviço do Diário de Notícias, e o sr. engenheiro, quando soube que o bailado Giselle estava na OPERA, convidou-me a ir com ele, à noite, depois do trabalho, ver o espectáculo. 

E assim foi: fomos.

 Comprou dois bilhetes, um para as primeiras filas da sala, outro para um lugar que permitia ver o espectáculo noutro ângulo, a partir daquilo que, em Portugal, ainda não percebi bem porquê, se chama galinheiro. No final, trocámos impressões acerca do acabado de ver. Tínhamos, naturalmente, perspectivas diferentes, mas percebi que a minha, tendo sido muito mais em conta, poderia considerar-se muito melhor ... Não senti ter perdido nada, portanto. 

E ainda hoje acho isso, tanto mais que me acaba de enriquecer a conversa aqui num banco, que, sendo agradável observado ao pé, visto do zimbório da igreja da Estrela, faz parte da maravilha que é observar o que se passa de cima para baixo, não só no dito banco, mas no jardim todo - e em grande parte da cidade de Lisboa e arredores. Quase no mundo.

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