Mudam-se os tempos...

Não sou dos que tem benção p'ra dar, mas um dos que, contra nada,
primeiro acreditaram em ti - Músico e Homem.
FORÇA, MIGUEL! Eu creio.

A propósito de um caso concreto, de paz visível e antecipada - quase testada, fisica,  patrimonial e familiarmente, de forma transparente e alargada:


"A Sé de Lisboa será palco de 11 matrimónios e 5 casamentos civis decorrerão na sala do arquivo do edifício dos Paços do Concelho.

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Os Casamentos de Santo António, lançados pelo extinto Diário Popular na década de cinquenta e interrompidos após o 25 de Abril de 1974, foram recuperados pela autarquia há sete ano e desde então a diversidade tem sido constante.

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Entre os casamentos religiosos desde esse ano consta o de um casal que já tem um filho em comum, situação impensável antes da Revolução dos Cravos, quando a virgindade da noiva era testada clinicamente.

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E em Roma diz-se:

"A virgindade não é um bem absoluto, mas antes é “a melhor das coisas boas”: a virgindade é preferível porque ela assinala a antecipação do Reino de Deus aqui e agora – mas, independentemente da virgindade, 
o casamento é um bem em si mesmo."