quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Em tempo útil, resposta, SEM DRAMAS, a uma pergunta que ninguém fez, e se pede para não discutir *

* com transcrição, pelo menos, no FACEBOOK, enquanto espaço "mais à mão..." e que me dispensa conversas, ainda que naturais, não desejáveis, como se lerá - sem impedimento, ou obrigação, de uma ou outra abordagem privada

Pela leis da Natureza, SEM DRAMAS, , pelas leis naturais da Vida, sei (sabemos), não quando, acabarei, FISICAMENTE, pelo menos, "por deixar de Estar", mas, porque CINZAS embora, posso continuar a "andar por aí pelo Mundo que palmilhei, fica escrito, e universal, que, juntamente com um exemplar do meu livro "Os Portugueses no Mundo", quero, quando morrer fisicamente, ser incinerado e entregue às ondas do mar, onde só quase oceano se veja, para que, sem que me afaste de ninguém, pelo contrário, possa, feito cinza, espalhar-me pelo mundo, banhado pelas águas que tem, perto das quais assim terei tentado viver o melhor da minha vida terrena, quase sempre em contacto com a gente nossa fora das fronteiras de Portugal.

Escrevo-o, peço-o, aqui, sem segredos, numa altura em que, no pleno gozo das minhas faculdades mentais, para isso me sinto interiormente convocado, e para que tudo o que for saudade, fique com TODOS que, em VIDA, a mereceram ou fizeram por merecer.

Não quero lágrimas, quero ser EU, mesmo depois das cinzas. E para que assim seja, o escrevo já - para familiares, amigos e conhecidos, onde quer que se encontrem.

Gosto, gostei de vós. Amo, amei os mais próximos, mas quero ser/estar fisicamente, SEMPRE, onde as cinzas eventualmente me levarem, por essas águas fora.

Sem lágrimas que não desejo provocar.

O vosso eterno Marcial, em pleno uso das suas faculdades mentais e, tanto quanto possível, físicas também. Copiem e não ignorem, peço. Sem lágrimas, nem dramas. Falar da morte não é morrer.

Preserve-se, estime-se, respeite-se o que fica. Passado ou antepassado. Malbaratar é que é rasgar, morrer, esquecer, fugir, fingir - ter razões para chorar, não ser capaz de SER, ESTAR, CONTINUAR, CRIAR e AMAR, RESPEITAR, SER INTEIRO. E mentalmente, socialmente CAPAZ, HONESTO, VERDADEIRO.

Marcial Lopes Alves, filho de Natividade Lopes Alves (hoje, num ossário na aldeia do Dominguizo) e de José Joaquim Alves (hoje, num gavetão do cemitério do Lumiar, em Lisboa).Com casa, ainda de pé, habitável, justamente na aldeia do Dominguizo (Beira Interior, de Portugal), onde vive ou repousa grande parte da minha família directa.E outra gente amiga, também, que, de mim, creio, nada espera herdar. Deixo-lhe, contudo, quando for caso disso, a minha simpatia e sorriso.

Fica o registo, não para discutir em qualquer assembleia, mas por ser essa a minha vontade em vida. Quando me sinto quase tão saudável como um pêro.

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