domingo, 24 de maio de 2015

Portugal não quer ser Salazar, mas é um disfarce ..."

E se alguém, que raramente pede o que quer que seja, dissesse, AQUI, que tem uma familiar, academicamente habilitada com saberes acima, bastante acima da média, que, por razões que completamente a transcendem, está há meses desempregada ...

E se alguém aqui dissesse que tem uma familiar que vive de um subsídio que, em breve, vai deixar de existir, será que, algum (alguma) das que lê o que aqui se escreve (e, simpático/a, não deixa de o fazer) vai comentar, ou sugerir, ou querer saber mais - para ajudar a uma eventual solução, interessando-se em saber pormenores, dando pistas?!... Não acredito nisso. Portugal não é Salazar, não quer ser Salazar, mas é um disfarce - um disfarce estatístico. povoado por familiares de emigrantes, por ex-emigrantes, ou por bem vestidos por fora, mas sem roupa interior que se possa mostrar. Portugal é um país de "ganchos", de trabalho precário. Portugal é um país de eventuais. Católico, muito católico, que aprendeu agora a ver no Papa Francisco a humildade exemplar. E assim vive: desempregado, a fingir que é católico, na esperança que, de uma qualquer Roma, lhe chegue o pão que os homens não lhe dão porque não têm tempo em pensar noutra coisa que não sejam comícios onde ao menos ouve desabafos iguais aos seus - de desempregados a que, na hora da verdade, ninguém conhece ...

O texto acima, já agora, foi reproduzido no FACEBOOK.

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