sábado, 31 de janeiro de 2015

Muitos eventos, poucos inventos

Eu sei, se calhar, todos saberíamos, se a memória não fosse curta, que, parte do que, no jardim é motivo de conversa, ou acaba de acontecer e, em regra, é grave, ou é pura repetição, eventualmente colorida do que muita gente sabe ... Paciência! O que é importante é que se fale - de política, se necessário, mas, de preferência, do que possa ser menos conhecido da maioria e acabe por parecer mera tentativa de manipulação dos utentes do(s) banco(s) jamais aqui admitida.

É claro que, umas alfinetadas no Poder, em regra, dão pano para mangas, mas nem sempre se pode estar a dizer que os governos são cambadas de bestas, que o Benfica podia ter jogado melhor, que há cada vez menos bancos (de jardim), que... que ...

Hoje, agora, AQUI, por isso mesmo, a conversa é acerca de ... de inventos. De inventos que, em muitos casos, mudaram a "nossa vida" - em casa, no trabalho, um pouco por todo o lado, muitas vezes. Para concluir, quiçá, que o HOMEM, dito comum, é muito mais esperto do que aquele que, manipulado, só sabe, por vezes, e por cá, nas manifs, mostrar bandeiras coloridas, com frases de que "ninguém" conhece a autoria ...



Por exemplo: sabem quem inventou isto?



















e isto?





















e isto?
















Não sabem, acredito. Eu também não sabia. Ficava-me pelo que se ouvia na TV ou na rádio ("...amanhã todos, em Lisboa, frente à Assembleia para ... Depois de amanhã, em massa, em Belém, p´ra ... No dia X, em Beja ... por mor de exigir mais sol na eira ..."). Coisas assim. Quase sempre.

Nunca vi ninguém, no caso, em Portugal, a prestar homenagem pública, a incentivar, por exemplo, o (re)inventor de um guarda-chuva, o (re)inventor de um preservativo, o (re)inventor de uma chucha, o (re)inventor do corta-unhas ... E assim por diante.

Isto é: vivemos, AQUI, num mundo de inventores, é verdade. Mas de inventores de TACHOS ou de supostas, concertadas, causas de interesses, não raro, obscuros, minuciosa e atempadamente combinadas em gabinetes. Nunca, por exemplo, ao ar livre, perto de um coreto onde se oiça, não "música celestial", mas o HOMEM, tal como alguém o criou. O Homem inventor do dito bem-comum. Sem, pelo menos, o pecado da pública mentira  que alguns nos apregoam de Atenas a Moscovo, de Nova Iorque a Bruxelas, dos Restauradores a S. Bento, por exemplo. No fundo, talvez tenhamos capacidades ocultas para a invenção de novos clips, que liguem, não papéis, mas pessoas. Talvez nos faltem estimulantes vestidos do branco que é síntese.

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