quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Artigo do fundo: NATÁLIA CORREIA, presente!

Entre um blogue e um jornal, ou mesmo boletim paroquial, há, como se sabe, diferenças abissais, mas uma delas, talvez a mais importante, é esta (penso escrevê-lo com conhecimento de causa): aqui não há censura de qualquer espécie. Quando muito, há, quando há, ou tenta haver, bom-senso e responsabilidade, que se pretende inequívoca.

Vem isto a propósito de um e-mail que mão amiga (companheira, mesmo), ontem, antes de eu ir para a cama (mas não ensonado ...) que, a pretexto do JE SUIS ..., me fez chegar uma piada violenta contra o actual Presidente da República. Era um"graça", eu sei, a respeito da postura de Cavaco Silva HOJE (que está para deixar Belém ...) que não se pedia para reproduzir, e talvez não passasse de um desabafo, mas ... Mas há limites e, se era para ler/ver e reencaminhar, NÃO FOI. Ou melhor: li e arquivei. Está "nesta coisa", mas só, só eu e o Google sabemos.

É que pode não se gostar de C.S., mas a verdade é que, por exemplo, de Eanes a Cavaco Silva, passando (com grande apreço) por Jorge Sampaio, mesmo a título pessoal, não sou capaz de dizer, fundamentadamente, mal (embora também não tenha achado graça a Mário Soares ,,,) e, portanto, vi a espécie de caricatura, mas não fui capaz de reagir senão ARQUIVANDO - por respeito que me merece o remetente, cujos antecedentes, sem deixarem de ser cordiais e competentes, se revelaram, no caso, a meu ver, politicamente excessivos.

O mau uso da liberdade, pode ser a morte da liberdade, sabe-se. Melhor será complementar, portanto, a palavra LIBERDADE com as palavras BOM SENSO. Numa sociedade que se pretende pacífica, SEM PIDES, mas também sem terrorismos. Para que Bordalo Pinheiro possa ser ressuscitado, para que Stuart Carvalhais "reapareça", para que Ramalho Ortigão viva, para que a censura não seja obrigada a voltar pela mão, por exemplo, de um Salazar de sinal contrário. Quiçá, de um novo Estaline ou Hitler. Ainda por cima, mal assessorados.

Eu sei que este blogue, ou qualquer outro que insira algo semelhante ao que aqui agora se sublinha, corre o risco de perder audiências, mas para as ter como, em muitos casos, por exemplo, noutro plano, as têm certas redes, chamadas sociais, só pode querer dizer uma coisa: considerar que A SOCIEDADE OU É ANALFABETA OU É PARVA. E não é para isso que se quer a liberdade, que, comportando a asneira, não deve conviver, por exemplo, para não fugir ao início da "conversa", com ANTOLOGIAS DO HUMOR, que nunca conseguiram ter. Ao contrário de, por exemplo, no caso português, uma Natália Correia - que, além do mais, é nome a fixar, pelo menos enquanto critica dos sistemas... Apetece, por isso, quiçá, terminar esta quase irritação, com um forte VIVA NATÁLIA CORREIA, capaz de mandar à merda muita gente que por aí anda a fingir liberdade.


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