terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Terreiro do Paço ou Disneylândia dos pobrezinhos?































Gosto do Terreiro do Paço como era depois do "Costa" o ter mandado rever e permitido que as portas dos seus "adornos ministeriais" se transformassem em excelentes espaços públicos, servidos, ou não, por magníficas esplanadas.

Mas eis que chega o exagero: o usufruto da área circundante da central estátua de D. José é agora poiso para "brincadeiras" sem história e de discutível "linhagem"...

Uma coisa é o aproveitamento do espaço, outra a quase "desenfreada caça" aos euros que o circunda, em nome, por certo, de receitas urbanas e ... e de tesouraria de mau gosto ... Temporária, dir-se-á. Temporária para quem cá continua, mas perene, certamente, para turistas e outros que gostaram do que se fez, mas, analisada a história, detestam o que se está a fazer ...

Ressuscitem, por exemplo, um Leitão de Barros, dos cortejos históricos, e perguntem-lhe o que pensa do que está a ser feito ... Vá, estetas de meia-tigela ...

Saloios!!! Vai a gente, à beira-Tejo, do Cais do Sodré ao Terreiro do Paço (muito bem!) e, de repente, ... Feira Popular ... Qual Cais das Colunas, qual história: barracas para venda de roupa, pista de gelo, "cavalinhos" para as crianças ... Casa de banho da Renova ... Com D. José, a cavalo, ao centro. Com escadaria para merendar. Lindo!... Agora com a vantagem de tudo poder ser visto do alto do Arco da Rua Augusta, qual Disneylândia dos pobrezinhos.

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