sábado, 27 de setembro de 2014

Como se fosse uma crónica: JOVENS MÚSICOS 2014

Todos os anos, por esta altura, a Música está em festa nas salas, nos átrios dos alfacinhas auditórios da Fundação Calouste Gulbenkian, com o diversificado e mobilizador Festival Jovens Músicos.



Os da ruadojardim, apesar de tudo, habituados ao Coreto que, de vez em quando, lhes anima o estar, apareceram lá - e "misturaram-se" com os da festa.

Foi um encontro de e para a juventude de todas as idades. Com gente cheirosa e de ouvidos lavados, creio, na sua maioria.

Houve música de clarinete, de trompa, de violino, de piano e de guitarra. E, novidade, de harpa e acordeão. E deram-se prémios e falou-se, debateu-se o que havia a debater, um pouco como no Jardim, mas com mais saberes, para além dos de "experiência feitos". Se se quiser, houve Festival, festival bem vestido, elegante, cheiroso, com, por exemplo, o Grande Auditório praticamente esgotado, a preços iguais para novos e velhos, com bilhetes pagos a que chamaram convites (se calhar, fugas ao fisco ...).

Quiçá, comete-se aqui uma injustiça (paciência!...) se, do total de jovens músicos presente, se salientar o nome do clarinete laureado, Horácio Ferreira, e do jovem do oboé, ex-laureado, Guilherme Sousa, "que arrasaram" o Zé, em fim de tarde no Auditório Um da Fundação Gulbenkian, sob a direcção do maestro Pedro Carneiro, que teve o olhar e o gesto próprios em todos os momentos da música que encheu os ouvidos de quem esgotou a Sala Maior da festa que, durante três dias, foi arca de sons. Arca de sons 2014 - aberta nos dias 24, 25 e 26 deste Setembro chuvoso, mas morno, prestes a terminar.












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