terça-feira, 18 de março de 2014

Noticias de Macau - Actualidade


“É evidente que vou protestar e vou fazer barulho na Assembleia”.

 by Ponto Final
Exif_JPEG_PICTUREPereira Coutinho tem uma resposta para a proposta de aumento salarial dos funcionários público de 5,71 por cento. O deputado pedia sete por cento.
Maria Caetano
A Assembleia Legislativa vai receber em breve a proposta de actualização dos vencimentos dos funcionários públicos em 5,71 por cento, já apreciada e apresentada pelo Conselho Executivo após proposta da comissão que está encarregada de avaliar as remunerações na Administração. O valor traduz-se em 74 patacas por cada ponto da tabela indiciária que classifica os vencimentos para o sector e fica aquém dos desejos da Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM), de Pereira Coutinho, que exigia sete por cento.
Na proposta, o Governo teve em conta uma taxa de inflação de 5,5 por cento em 2013, a situação de emprego favorável no território, a subida de 8,4 por cento na média salarial das principais actividades do sector privado e um crescimento de 10,5 por cento na economia local durante os primeiros nove meses do ano passado.
“Estamos decepcionados porque tínhamos proposto um valor de sete por cento, tendo em consideração a inflação acumulada ao longo dos anos”, afirma Coutinho, cuja reacção, diz, se fará ouvir na Assembleia Legislativa aquando da votação, na especialidade, do regime de garantia dos titulares do cargo de Chefe do Executivo e dos principais cargos a aguardar posse, em efectividade e após cessação de funções.
O diploma garante subvenções mensais de 70 por cento do salário para o líder do Governo no abandono de funções e uma “bolada” para os secretários na mesma situação, em função dos anos de serviço no cargo.
O deputado já votou contra a proposta na generalidade e diz agora que a sua reacção aos aumentos “estará para vir quando eles apresentarem a proposta, para votação na especialidade, de aumentos de cerca de 16 por cento para os titulares dos principais cargos, uma pensão vitalícia para o Chefe do Executivo e ex-Chefe do Executivo, com retroactivos, e uma compensação milionária de cinco milhões para aqueles que deixam de ser secretários”. Vai votar contra novamente? “Depois direi o que vou fazer”.
Segundo o economista Albano Martins, em declarações à Agência Lusa, Os funcionários públicos de Macau perderam desde a transferência de poderes de Portugal para a China 8,69 por cento do seu vencimento fruto de uma inflação acumulada de 43,82 por cento e aumentos de apenas 35,13 por cento. Martins calcula que o aumento real para os trabalhadores da Administração seja este ano de apenas 4,08 por cento.
Ponto Final | Março 18, 2014 às 11:05 am | Categorias: Uncategorized | URL: http://wp.me/pu3KH-7Dz
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