domingo, 24 de novembro de 2013

Não ao PORNO!...

Quem aqui chega unicamente movido pela sua cultura e/ou por uma certa curiosidade geral, é natural que se pergunte em silêncio:

quem é este fulano para pensar e escrever estas coisas, às vezes, eventualmente banais, num universo de Ciência para todos em que tantos se afadigam para que a Humanidade seja sabedora?

Respondo com saber de experiência feito:

não sei, ou melhor, não quero concluir. O que sei é que, como já dei a entender noutras ocasiões, as "estatísticas" são ... são... Não classifico, revelo:

a mensagem mais visitada na rua inclui no título a palavra PORNO e está, sempre esteve, à frente das demais ... Mas, fiz agora as contas: a segunda mais visitada tem pouco mais de 20% (21%, exactamente) dos interessados pela que ... que inclui a palavra PORNO.

Acresce que esta segunda a que me refiro pode ter interpretações sociais de confronto regional Norte/Sul de Portugal e, por isso, também ela consegue que nada a ultrapasse na segunda posição estatística onde a colocaram.

Estás a fazer uma crítica a quem te visita e, generosamente,  te faz companhia todos os dias? 

NÃO! Estou a ver Portugal nas suas dificuldades, no déficit, na sua revolta à procura de escapes, mais do que de informação ou comentário.

Tenho a certeza de que no dia em que, aqui, se chamar um nome feio, por exemplo, ao nosso Primeiro-Ministro, não faltarão visitas.

Tenho a certeza de que no dia em que aqui fizer um inequívoco apelo ao voto em determinada força política
 recebo a visita de uma parte significativa dos seus apoiantes - sempre à espreita ...

Tenho a certeza de que no dia em que aqui se gritar por um Benfica ou por um Porto (refiro-me ao futebol), as visitas registadas pelo sr. Google vão ser tantas, tantas que ... que até podem parecer pornográficas ...

Só que ... não ao porno! Ao propriamente dito, sobretudo.

Se aqui se conseguisse ser uma espécie de Jornal Novo de 1975, por exemplo ... Isso sim: que bom! Mas a pretensão, se é que há alguma, é bem mais modesta, como não podia deixar de ser: na simplicidade das palavras e/ou das imagens, tentar um retrato à la minute do tempo que passa ... Que passa numa rua que é de um jardim ... Onde tudo se diz com convicção, mas sempre à espera que até si chegue um pombo-correio que o leve o mais longe possível ...


A propósito, dizem os números que aparecem nas tais estatísticas Google, que os cidadãos dos Estados Unidos estão à frente (como sempre estiveram) nas audiências por países.

E chega de auto-estima.

Comentários precisam-se.



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