sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Religiões















Não lhe perguntou porque é que era baptizada, porque sabia que não tinha sido ela a autora da ideia ... Mas, logo a seguir, para ver "onde pegar", a questão foi outra: porque é que és crismada? E a resposta simples foi ... porque sim. E casada pela Igreja Católica, porquê? Porque, sem me interrogar, achei que sim ... Mas não podes explicar isso tudo numa palavra? E a resposta foi: e porque é que tu és muçulmana?... 

E antes que uma certa espécie de guerra religiosa começasse, acabou-se a conversa. Com um sorriso sem credos. E foram almoçar a um restaurante chinês. Entretanto, a católica não se benzeu para não parecer provocatória e a outra, a mulçulmana, começou a ler a ementa.

A dúvida que, entretanto, na rua, em liberdade, subsiste, é acerca das escolhas culinárias de qualquer das senhoras - uma com véu sobre a cabeça, outra, cabelos ao vento, acabada de chegar da cabeleireira ... Líquido é, ao que se sabe, que uma gosta de comer com pauzinhos, outra não ... Mais: sabe-se que pagaram a conta a meias e combinaram novo encontro para um dia destes ... 

- Depois da missa na Sé, pode ser?...

- Porque não? ... Mas da próxima vez sou eu que escolho o restaurante ...

- Acho bem!

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