terça-feira, 10 de setembro de 2013

Azeredo Perdigão - no dia em que passam 20 anos sobre a sua morte




Respigadas de uma entrevista concedida por Azeredo Perdigão, antigo presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, meia dúzia de palavras do que foi uma das figuras mais importantes da Cultura Portuguesa.




Aos 93 anos:

"Não concebo a vida sem um projecto de trabalho e de prazer. Hei-de ter sempre um projecto para realizar."

"Salazar nunca me pediu ou exigiu nada, nem interveio na administração da Fundação Gulbenkian."

"Embora sendo contra (nunca fui salazarista), mantive boas relações com Salazar.Tinha consideração por ele."

"Temos o dever de poupar, de acautelarmos o futuro, que não sabemos qual é.Nesse sentido, os rendimentos dos petróleos não eram distribuídos, eram acumulados. Com essa operação consegui aumentar a fortuna da Fundação Gulbenkian. Acumulei rendimentos."

"Nunca deixei de ser um democrata porque sou, essencialmente, um democrata (...), mas sou sobretudo um humanista e transmito isso na educação dos meus descendentes. Nem todos nascemos iguais, mas temos obrigação de nos ajudarmos reciprocamente.Estou sempre pronto a ajudar os outros, no que me é possível.."

"Na vida da Gulbenkian só o Conselho de Administração intervém."

"Fui sempre pela liberdade, mas refugio-me na religião por não encontrar outro lugar de refúgio."

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