quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

P'ró teste e/ou para protestar

















Está o mundo na tranquilidade possível e, de repente, aparecem nas televisões uns tipos a dizer que lançaram com êxito um foguetão capaz de levar consigo uma bomba nuclear que acabaria com, mataria as opiniões vigentes noutras latitudes, se necessário. E nem uma voz dessas partidárias que se dizem defensoras dos direitos humanos se levanta nalguns parlamentos nacionais a dizer qualquer coisa contra ... 

Está o mundo na tranquilidade possível e, de repente, aparecem nas televisões uns tipos a dizer que no país x ou y se morre de fome. E aos dos foguetões capazes de levarem consigo uma bomba nuclear não se ouve uma voz a dizer que urge (mesmo) mobilizar a vontade colectiva das pessoas para resolver o problema.

Está o mundo na tranquilidade possível e, de repente, aparecem nas televisões uns tipos, com ar incendiário, a  dizer, em nome dos mais diversos fanatismos religiosos, que devem ser condenados à morte os não crentes em determinada "fé".

Está o mundo na tranquilidade possível e, de repente, aparecem nas televisões uns tipos, esquecidos das pobrezas envolventes, a apelar ao que de mais desenfreado possa ter a chamada sociedade de consumo ...

Está o mundo na tranquilidade possível e, de repente, aparecem nas televisões uns tipos, filhos das mais elementares carências afectivas, a dizer-nos que têm as melhores receitas democráticas - para depois de ...

E assim vivemos, na esperança, atrás da cenoura que nunca nos será dada - porque, sempre, só é possível garanti-la para a geração seguinte ... Morre-se, por isso (já não é mau de todo ...) na esperança, a sonhar no bem-estar das gerações vindouras. 

Olhem, vamos aproveitando as oportunidades que, entretanto, no possa oferecer a Comunicação Social. Nem que seja esta, que é feita em casa - como as filhós ... E, até ver, ainda pode chamar ... ao Sócrates ..., dizer que o Passos Coelho é um ... E que Vasco Gonçalves, por exemplo, era de cor diferente de Salazar ... E vice-versa. 

A síntese de Histórias várias, acabará por contar tudo, mesmo que acabe por não interessar para nada ... A não ser para a gente se entreter a ler (para protestar) e os mais novos a ter que saber de cor 
- p´ró teste ...

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