segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Anatomia das ideias (0024) - 25 de Abril

Ler - porque se pode ler sem que ninguém nos bata à porta a propósito do que lemos. Ler para contraditar. Se necessário. Aqui, que não tem fronteiras. Sem medo de eventuais rótulos. Ler para SABER ou rever o que se sabe, ou julga saber.

Marcelo Caetano in Depoimento

"Assisti (...) ao vergonhoso espectáculo próprio das ocasiões revolucionárias em que o medo é o sentimento dominante e leva os homens às mais inconcebíveis manifestações de mesquinharia, de grosseria, de incoerência, de pusilaminidade e covardia."


António de Spínola in Ao Serviço de Portugal

"Mais de dois anos volvidos, temos que reconhecer - perante a realidade viva dos factos - que Portugal se encontra numa situação mais crítica do que a que motivou e teria justificado o "25 de Abril". A Revolução desviou-se da pureza do seu ideário, destruiu as estruturas da Nação e conduziu-a a uma situação de descalabro moral, económico e financeiro."


José Hermano Saraiva in História Concisa de Portugal

"Todos se sentiam empolgados pelo magnetismo da palavra liberdade, embora o conteúdo do termo pudesse ser muito diferente para uns e para outros. E pode dizer-se que esses três valores - mudança, paz e liberdade - eram festejados por todos. Mas sob o calor dos sentimentos latejavam contradições irredutíveis."

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