segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Carta aberta a ...

Senhor ...

(não sei se hei-de dirigir-me ao cidadão, se ao político do PSD, se ao Primeiro-Ministro ...)

Senhor Dr. Passos Coelho, com os melhores cumprimentos, queria pedir-lhe que tivesse uma conversa com o Secretário-Geral do PSD e com o Primeiro-Ministro e lhes dissesse que o pessoal do tempo do Salazar e do Marcelo, tanto quanto sei, apesar de grato a este último pelo seu interesse pelas pensões de reforma, preferiu, como sabe (não sei que idade V.Exa. tinha quando foi o 25 de Abril), acreditou que, passando o povo a ser "quem mais ordena", não apareceria ninguém a abusar dessas falas ... 

Por isso mesmo, nem quero acreditar que o Senhor esteja disposto a dar instruções no sentido de, em nome de e de ..., as Finanças poderem ir agora ao escasso bolso da classe média, antes de, publicamente, se perceberem os limites da classe imediatamente acima ...

"A história é sempre a mesma", dirá. Concordo, concordo ... mas tenho dúvidas ... Dúvidas, até ao momento em que, lápis na mão, o Senhor venha a demonstrar que, agora, ninguém nos está a empurrar para uma mudança "na continuidade" daquilo que rejeitámos em devido tempo. Penso que nenhum votante votou isso, pelo que, sem esmolas alheias, espero, apesar de tudo, o melhor, isto é, que não haja roubos à chamada classe média - e que o Senhor, por isso, tenha que mandar prender os ladrões. O que seria muito desconfortável, em particular, para a maioria que quer viver sossegada, num país tranquilo e o mais justo possível.O que, no caso justo, seria desconfortável.

Cordialmente, 

 um dos do banco ... de jardim



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