segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Bilhete postal p´ra quem nos governa ou governou

Não é meu feitio vir para aqui, por sistema, animar os "derrubadores profissionais" de governos.Aliás, nem aqui, nem em parte nenhuma. Mas, chegados ao ponto a que chegámos, é preciso começar a dizer que, se as pessoas são outras, os eventuais réus políticos são todos os que nos governaram, se calhar, nos últimos quinze ou mais anos. Os partidos foram os mesmos, as proporções da sua participação nas decisões é que pode ter sido percentualmente diferente. Mas o tribunal da opinião pública, pelo menos, não pode, à partida, excluir ninguém.

Não se devia ter feito isto ou aquilo. Entretanto, quem votou a favor do decidido e porquê, quando?

Fulano roubou. Ok, logo que seja oportuno, vamos ver, quem foi - e quem deixou que isso acontecesse. Tão ladrão é quem rouba, como quem, conscientemente, deixa roubar - pela sua abstenção, inclusivé. Em política, não há santos. O Parlamento não é o Vaticano. E mesmo neste também já se viu que, de vez em quando, aparecem larápios.

Sinto, agora, que me estão a ir ao bolso. É verdade. Mas, na hora de julgar ... Quem atira a primeira pedra?














Uma confissão: sou, somos cidadãos enganados. Sobretudo os que aparecem, sobretudo, aqui à volta do banco do jardim. Há muito tempo, digo eu. Mas não adianta gritar. Quando nos "deram" aceitámos. Não tirámos a limpo se era possível, se não eram demagogos os que decidiam sim. Agora ... agora ... Agora, vamos controlar, com energia e saber, o que for possível. Nós que fomos na conversa da facilidade.

Cumprimentos é o que deixo para quem está, e esteve, apostado no cumprimento.

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