quarta-feira, 23 de maio de 2012

Poema da morte aparente





















Não foi este o poema que, hoje, em Santo António dos Cavaleiros, disse JORGE SEQUERRA, que lembro do tempo das traquinices, justamente por aqui, onde entretanto árvores e gentes cresceram e ganharam rugas ... Mas é um poema na linha dos que, ao ar livre, se lhe ouviram. António Gedeão não é por isso que vai deixar de estar presente. Até porque ...

"Nos tempos em que acontecia o que está acontecendo agora
e os homens pasmavam de isso ainda acontecer no tempo deles,
parecia-lhes a vida pobre e reles
e suspiravam por viver agora.

A suspirar e a protestar morreram.
E agora, quando se abrem as covas,
encontram-se às vezes os dentes com que rangeram,
tão brancos como se as dentaduras fossem novas."

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