sábado, 26 de maio de 2012

A arte de roubar - em Budapeste


















Já para trás ficou a lista-aviso (eventuamente, desnecessária) das múltiplas hipóteses de, no estrangeiro, alguém, enquanto turista, ser assaltado em plena via pública ou não ... Nunca é, como se deixar ver, uma situação com graça, mas ...

Budapeste. Transporte público. No caso, um eléctrico. O eléctrico que percorre uma zona de circuito turístico "obrigatório". Sobretudo,  em período de ponta, atenta a circulação de estrangeiros, naturalmente  relacionada com os horários de abertura ao público dos museus.  Eléctricos, portanto, a transbordar de gente de todas as nacionalidades.

A certa altura, acontece o afastamento das respectivas linhas do chamado centro, do miolo de Budapeste.

Eléctrico, por isso, cheio e, como é normal, o pára aqui, pára ali clássico na circunstância. Até que, já numa zona com menos movimento de turistas, mas com o transporte, ainda assim, cheio, entra um grupo de risonhas ciganas que, de encontrão em encontrão, acaba por me rodear.

Caí na rifa: apertado no meio de tanta gente, acabei por me esquecer de que, num pequeno bolso exterior das calças, situado por baixo dos joelhos, "viajava" uma pequena máquina fotográfica, que julgava protegida, no meio de tanta gente ...

 Foi tudo quase instantâneo: enquanto à minha volta, duas ou três ciganitas sorriam, uma outra agachava-se e ... e ...

Na paragem seguinte sairam todas e, já de fora, lançaram-me um "cordial" adeus - que só mais tarde realizei ...

Em Lisboa, temos o 28... Diz-se. Mas um turista, deslumbrado, lembra-se lá disso...

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